O Brasil quer elevar suas relações com a China e criar novas oportunidades de parceria, afirmou o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, num jantar organizado pelas Frentes Parlamentares Brasil-China.

“Desejamos criar oportunidades novas [com a China] para os exportadores brasileiros e novas oportunidades para investimentos”, afirmou o ministro, citado pela Agência Brasil.

No evento, organizado em Brasília, na terça-feira, em homenagem ao vice-Presidente do Brasil, Hamilton Mourão, que fez uma viagem oficial à China em maio, Ernesto Araújo afirmou que não existe nenhuma “contradição” em manter relações de alto nível com a China e com os Estados Unidos.

“Não há contradição [entre parcerias simultâneas com a China e com os Estados Unidos]. Em ambos os casos podemos ter relações muito profícuas, não há nenhuma animosidade, não há problema algum”, declarou o governante brasileiro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, mas o ministro das Relações Exteriores defendeu a necessidade de abrir “novas avenidas tanto no comércio quanto nos investimentos”.

O fluxo do comércio bilateral do Brasil com a China alcançou, em 2018, 98,9 mil milhões de dólares (87,9 mil milhões de euros).

As exportações brasileiras somaram 64,2 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), enquanto as importações de produtos da China atingiram 34,7 mil milhões de dólares (30,8 mil milhões de euros).

O Banco Central do Brasil informou que até o final de 2018 a China tinha em investimentos de 69 mil milhões de dólares (61,3 mil milhões de euros) no país.