A disputa é entre o antigo banco da família Espírito Santo e Bernardo Moniz da Maia, membro de uma das famílias mais ricas de Portugal. O antigo piloto de automóveis de todo-o-terreno é um dos cerca de cinco mil credores do BES e reclama nos tribunais o pagamento de um crédito de 323 euros. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã.

No final de maio, foi apresentada a lista de credores do BES no Tribunal do Comércio de Lisboa e, segundo aquele documento, escreve o CM, Moniz da Maia reclama ao banco um crédito subordinado de 323 euros, dos quais 71 euros são relativos a juros. Segundo a lei das insolvências, Moniz da Maia integra o grupo de credores que receberão o dinheiro reclamado em último lugar por se tratar de um crédito subordinado.

A relação de Moniz da Maia com o banco então liderado por Ricardo Salgado remonta a 2014, altura em que a instituição bancária lhe concedeu o crédito para a compra de um iate de luxo (22 milhões de euros) e de um avião privado (15 milhões de euros).  Como as prestações deixaram de ser pagas, o Novo Banco — criado em 2014 para salvar os ativos bons do falido  Banco Espírito Santo — arrestou esses bens, em 2015, e já os terá vendido.

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