Estávamos nos finais dos anos setenta quando o Hotel Brunswick, na província canadiana de Alberta, fechou portas. O cofre que pertencia ao hotel também foi fechado e abandonado, mas acabou na cave do museu da cidade, o pequeno Vermilion Heritage. Há quarenta anos que alguém tenta descobrir o código do cofre na esperança de perceber porque é que os proprietários do hotel tinham feito questão de o deixar encerrado. Até ferreiros foram chamados para destruir o cofre, mas ninguém tinha sido capaz de levar a missão a bom porto. Até agora.

Um turista que passeava com a mulher, os dois filhos pequenos e o sogro pela pequena cidade de Vermilion, no Canadá, descobriu finalmente o código do cofre. “Olhei para o mostrador e vi que os números iam de um a 60. Então pensei na sequência 20-40-60. Fiz uma combinação particular que é três à direita, dois à esquerda e um à direita, experimentei e abriu”, conta o homem à CNN. Depois pensou: “Esta noite vou apostar na lotaria”.

Stephen Mills, natural de Fort McMurray, uma cidade que também fica em Alberta, visitou o museu num dia em que estava fechado ao público. Como tinha ido acampar com a família para aquela cidade, pediu ajuda a um funcionário do museu, que se disponibilizou a abrir as portas da instituição e a fazer uma visita guiada. Tal como todos os outros turistas, também Stephen Mills pode tocar no cofre e tentar decifrar o código que o abre. Em 40 anos, nenhum outro turista tinha conseguido abrir o cofre.

Até àquele momento, o cofre era uma “cápsula do tempo” para os funcionários do museu. No entanto, o conteúdo provou-se menos interessante do que era esperado: “Infelizmente, não havia o que pensávamos estar lá dentro. Alguns papéis, cheques antigos, um bloco de notas dos empregados e um recibo do hotel. Mais nada”, recorda Stephen Mills. Tudo documentos assinalados com datas entre 1977 e 1978.

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