As autoridades de saúde moçambicanas preveem abranger cerca de um milhão de pessoas na segunda fase de vacinação contra a cólera, que arranca esta segunda-feira, após os ciclones que atingiram o país em março e abril.

Surtos da doença atingiram cerca de 7.000 pessoas desde março e oito morreram na província de Sofala, centro do país, uma das mais atingidas pelas intempéries.

A primeira fase de vacinação decorreu em abril e a segunda prevê chegar a 850 mil pessoas na província de Sofala (cidade da Beira e distritos de Búzi e Nhamatanda) e a 250 mil na província de Cabo Delgado (cidade de Pemba e distritos de Mecufi e Metuge).

As autoridades preveem que a vacina crie imunidade por um período de cinco anos, o que deverá travar a transmissão nas regiões onde a deterioração das infraestruturas e as águas estagnadas, resultado dos ciclones, representava um risco.

O ciclone Idai atingiu o cento de Moçambique em março e provocou 603 mortos, enquanto que o ciclone Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em abril, matou 45 pessoas.

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