Com os primeiros modelos eléctricos e híbridos plug-in à porta, a PSA necessita rapidamente de tudo o que diferencia os veículos eléctricos dos modelos com motor de combustão, que está tão habituada a fabricar. Os elementos principais são os motores eléctricos e as baterias, e são exactamente estes que o grupo gaulês já decidiu onde os vai fabricar: os primeiros em França e os segundos na Eslováquia.

Não há veículos eléctricos sem baterias ou motores eléctricos e nenhum fabricante quer depender de fornecedores externos para “peças” que são fundamentais no negócio. Daí que, em vias de arrancar com a produção do DS 3 Crossback E-Tense, Opel Corsa-e e Peugeot e-208, seja altura de decidir de onde vêm essas “peças”.

Sabe-se agora que os motores eléctricos, cuja tecnologia não é propriamente a mais sofisticada, serão assegurados por umas novas instalações construídas em França, que foram equipadas com as mais recentes tecnologias. A perspectiva é a de fabricar 120.000 motores por ano em 2020, valor que irá crescer para 900.000 unidades em 2025. Um vídeo regista como tudo se processa.

Paralelamente, a PSA anunciou que vai começar a produzir packs de baterias na Eslováquia e, ao contrário do que acontece com os motores, estas são tecnologicamente determinantes. Ainda assim, a PSA decidiu não investir para já na produção de células, o que a Tesla e a Volkswagen já optaram por chamar a si, adquirindo-as directamente de fornecedores como os chineses da Catl.

Se até aqui estava previsto que as células vindas da China seriam arrumadas em módulos – e estes depois em packs completos – em França para a Citroën, DS e Peugeot, e em Saragoça (Espanha) para a Opel/Vauxhall, eis que o grupo decidiu que, afinal, as marcas francesas vão receber os packs produzidos em Tranava, na Eslováquia, enquanto as fábricas espanholas vão depender dos packs gerados em Vigo.

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