O Banco Central do Brasil anunciou esta segunda-feira que as contas externas do país fecharam o mês de maio com saldo positivo de 662 milhões de dólares (581 milhões de euros), valor 26,4% menor do que no mês homólogo de 2018.

Segundo o Banco Central do Brasil, o resultado é consequência do aumento das exportações de produtos agrícolas, que promoveram o excedente comercial registado no país.

Em maio, as exportações de bens do Brasil totalizaram 21,2 mil milhões de dólares (18,6 mil milhões de euros), valor que indica um incremento de 10,5% face ao mês correspondente de 2018.

Na mesma base de comparação, as importações de bens do país cresceram 13,9% e atingiram 15,5 mil milhões de dólares (13,6 mil milhões de euros).

No acumulado do ano, as exportações brasileiras avançaram 0,5% e as importações 2,6%, o que indica uma diminuição de 6,3% do saldo comercial de janeiro a maio de 2019 comparativamente ao mesmo período de 2018.

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O Banco Central brasileiro destacou que se registou um avanço do défice das contas de serviços em maio de 2019 face a maio de 2018, que passou de 2,7 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) para 3 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros) e da renda primária, de 2,2 mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros) para 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

O défice em transações correntes – que a balança comercial, balança de serviços e as transferências unilaterais de capital – nos 12 meses encerrados em maio de 2019 somou 13,9 mil milhões de dólares (12,2 mil milhões de euros), montante que corresponde a 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O stock de reservas internacionais do Brasil atingiu 386,2 mil milhões de dólares (338,9 mil milhões de euros) em maio último. Já a dívida externa do país estimada para maio somou 680,1 mil milhões de dólares (596,8 mil milhões de euros).