Embora tenha apresentado primeiro a variante eléctrica do Corsa, cujas encomendas devem estar prestes a abrir no mercado português, a introdução da nova geração do utilitário alemão vai arrancar com mecânicas convencionais, a gasóleo e a gasolina. São todas de origem PSA e anunciam, para um débito similar de potência, consumos e emissões de CO2 inferiores às versões mais eficientes do modelo que ainda se encontra em comercialização.
A oferta distribuiu-se entre três blocos a gasolina, com potências dos 75 aos 130 cv, e um diesel de 102 cv. Acoplada ao motor de entrada está uma caixa manual de cinco velocidades, sendo que no diesel e no 1.2 de 100 cv há a hipótese de optar entre uma transmissão manual de seis relações (de série) ou uma caixa automática de oito velocidades, comandável manualmente através de patilhas no volante. Já o Corsa mais potente surge sempre associado à transmissão automática de oito velocidades – uma estreia neste segmento de mercado.
1.2 de 75 cv | 1.2 de 100 cv | 1.2 de 130 cv | 1.5 diesel | |
Potência máxima | 75 cv | 100 cv | 130 cv | 102 cv |
Binário máximo | ND | 205 Nm | 230 Nm | 250 Nm |
Velocidade máxima | ND | 188 km/h | 208 km/h | ND |
0-100 km/h | ND | 10 segundos | 8,7 segundos | ND |
Consumo médio | 6,1-5,3 l/100 km | 6,4-5,3 l/100 km | 6,4-5,6 l/100 km | 4,6-4,0 l/100 km |
Emissões CO2 | 136-119 g/km | 137-121 g/km | 144-127 g/km | 122-104 g/km |
Se, por fora, esta sexta geração está muito mais moderna e apelativa, o mesmo acontece por dentro. O habitáculo revela um incremento da sofisticação e da tecnologia a bordo, desde logo graças ao facto de incorporar um ecrã táctil de sete ou 10 polegadas. A isso há que somar “avançados sistemas de assistência à condução”, nos quais se incluem, de série, o alerta de colisão dianteira iminente com travagem automática de emergência e detecção de peões.
Quanto a níveis de equipamento, haverá três: Edition (base), Elegance e GS Line, este último claramente virado para enfatizar a faceta mais desportiva do Corsa. Nesta geração, a posição de condução pode ser sempre regulada para um nível mais baixo do que na anterior, mas a isso o GS Line acrescenta bancos dianteiros desportivos, pedais com capas de alumínio e tablier em negro com aplicações em vermelho. Não falta sequer o botão “Sport”, para eleger o modo de condução que melhor explora a resposta da direcção e do acelerador. Já no exterior, os GS Line distinguem-se pelos para-choques e pela saída de escape cromada.