Foi libertado o homem que alegadamente abusou sexualmente do filho numa praia em Tavira, avança o Público. O pai não foi apresentado a um juiz e ficou, por isso, com a medida de coação de termo de identidade e residência já que todas as outras – como a apresentação às autoridades ou a prisão preventiva – só podem ser aplicadas por um juiz.

Apesar de a Polícia Judiciária considerar o suspeito indiciado por um crime de abuso sexual agravado, o Ministério Público não considerou a aplicação de outras medidas. O MP vai agora continuar a investigação do caso sozinho, sem o apoio da PJ.

A 3 de junho de 2019 o bancário de 42 anos foi apanhado a abusar sexualmente do filho menor na praia de nudismo do Homem Nu, em Tavira. Várias pessoas que estavam no areal tentaram impedir o homem de 42 anos de sair da praia e chamaram as autoridades, tendo este acabado por ser detido.

No comunicado divulgado pela Polícia Judiciária no seguimento da detenção, referiam que os factos aconteceram “em plena luz do diz, cerca das 18 horas”. A PJ recolheu depoimentos de várias testemunhas, tendo algumas apresentado gravações vídeo. No entanto, a polícia considerou que as imagens não tinham qualidade.

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