Vários antigos administradores do banco público, incluindo Fernando Faria de Oliveira, já entregaram junto da CMVM uma queixa sobre o que consideram ser “erros grosseiros” cometidos na auditoria de consultora EY, que avaliou a gestão do banco nos anos 2000-2015. A notícia foi avançada pelo Expresso, que já tinha avançado em maio que existia esta intenção.

Este processo foi liderado por Faria de Oliveira e por mais quatro administradores com quem trabalhou na Caixa — sendo que nem todos os que estiveram no banco naquela altura (2008-2010) quiseram juntar-se a este pedido de investigação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que supervisiona a atividade das auditoras em Portugal (mas não a das consultoras, e terá sido nessa qualidade que a EY fez o relatório).

Além de Faria de Oliveira, são subscritores da queixa Norberto Rosa, Jorge Tomé, Francisco Bandeira e José Araújo e Silva. Outro administrador, Pedro Cardoso, deverá agir apenas judicialmente, afirma o Expresso, ao passo que Rudolfo Lavrador, que ainda integra os quadros do banco, fica de fora.

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