O número de vítimas de uma colisão entre dois comboios, esta quinta-feira no sul do Paquistão, aumentou para 20 mortos e 80 feridos, segundo fontes oficiais paquistanesas.

A colisão entre os dois comboios, um de passageiros e outro de mercadorias, ocorreu por volta das 4h00 (00h00 em Lisboa) na estação de Walhar, quando o comboio de passageiros colidiu com um mercadorias que se encontrava estacionado, disse à agência noticiosa espanhola Efe o porta-voz do ministério das Ferrovias, Ali Nawaz Malik.

O porta-voz da polícia do distrito de Rahim Yar Khan, Akbar Ali, divulgou um novo balanço sobre o acidente e anunciou que o número de mortes, que estava nas 10, subiu para as 20 e o número de vítimas, que antes eram 40, subiu para as 80.

As causas do acidente, segundo a fonte do ministério, foram “negligência humana” e uma falha na “sinalização”.

O primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, já expressou a sua “tristeza” pelo acidente e pediu medidas de emergência para prevenir acidentes no futuro.

“Pedi ao ministro das Ferrovias para tomar medidas de emergência (…) para garantir os padrões de segurança”, escreveu o primeiro-ministro do país na sua conta na rede social Twitter.

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Os acidentes de comboio são comuns no país. No mês passado, morreram três pessoas após uma colisão entre dois comboios, um de passageiros e outro de cargas, no sul do país.

Em novembro de 2015, um acidente ferroviário provocou 13 mortes e uma centena de feridos, na província do Baluchistão, no sudoeste do país.

Para além dos acidentes, a ferrovia do país também é alvo de ataques com bombas.

Em março, pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram feridas num ataque com bomba contra um comboio, o que fez com que várias carruagens descarrilassem, também no Baluchistão.