A Nissan vai apresentar a 3 de Setembro a segunda geração do Juke, modelo que teve o mérito de inaugurar um dos segmentos que, neste momento, encerra o maior potencial de crescimento.

Pioneiro entre os SUV urbanos – aliás, a Nissan prefere defini-lo como crossover –, o Juke teve uma carreira comercial de sucesso, mas que começou a perder fulgor a partir do momento que a Renault lançou o Captur. Agora, com cada vez mais concorrentes para enfrentar – Volkswagen T-Cross, Seat Arona e Skoda Kamiq, só para citar os mais recentes – e uma curva de vendas em trajectória descendente, a Nissan entende que é chegada a hora de actualizar o Juke.

À excepção do teaser e da data da revelação, pouco mais se sabe acerca da segunda geração do Juke. Espera-se, isso sim, que o construtor nipónico consiga refrescar a estética do modelo que, se na altura surgiu como uma lufada de ar fresco, agora dá sinais de envelhecimento – o que é natural, quando se é tão ousado em matéria de design.

Praticamente certo é que a nova geração vai ser sinónimo de maior espaço a bordo e/ou de uma capacidade reforçada da bagageira. Isto porque o novo Juke vai recorrer à plataforma CMF-B da Aliança, ou seja, vai ser montado sobre a mesma base do novo Renault Captur. E, avaliar pelo trabalho dos gauleses, esta arquitectura aporta um incremento de medidas, perspectivando-se que, com esse aumento, também a habitabilidade e a volumetria da mala saiam beneficiadas.

Como “primo” técnico do Captur, é altamente provável que o novo Juke deite mão ao 0.9 TCe de 100 cv e ao 1.3 TCe de 130 ou 155 cv. Isto na oferta de motores a gasolina, pois as alternativas a gasóleo apontam para o 1.5 dCi, nas versões de 95 ou 115 cv. Se a oferta seguir os passos da Renault, há ainda que contar, lá mais para a frente, com uma versão híbrida plug-in.

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