A produção média de petróleo da Galp Energia cresceu 3% no segundo trimestre do ano, face ao mesmo período de 2018, para 109,7 mil barris por dia, segundo dados preliminares da empresa publicados esta segunda-feira.

Este crescimento de 3% representa uma desaceleração relativamente ao aumento de 8% que tinha sido registado no primeiro trimestre do ano.

Os resultados, publicados na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), visam fornecer estimativas sobre as condições macroeconómicas operacionais e comerciais a que a Galp esteve sujeita no segundo trimestre de 2019.

Na informação enviada à CMVM, a empresa frisa que os dados disponíveis são valores preliminares e que toda a informação está sujeita a alterações e pode diferir dos resultados a publicar no dia 29 de julho.

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A produção média no indicador “working interest” – a produção bruta de matéria-prima, sobretudo petróleo, que inclui todos os custos decorrentes das operações – registou igualmente uma subida de 3% no segundo trimestre face ao mesmo período do ano passado, fixando-se nos 111,7 mil barris produzidos por dia.

A refinação e distribuição registaram uma quebra de 10% nas matérias-primas processadas, enquanto nas vendas de produtos refinados se verifica uma redução de 4%, face ao período homólogo.

As vendas totais de gás natural ou liquefeito mantiveram-se e as vendas a clientes diretos cresceram 6%.

No segundo trimestre de 2018, a produção de petróleo da Galp Energia tinha aumentado 21% em termos homólogos, um resultado para o qual contribuiu a entrada em operação, em 2017, da unidade flutuante mais recente do pré-sal brasileiro.

Segundo os resultados divulgados na altura, por geografias, o crescimento da produção no Brasil (mais 24% para 101,4 barris) mostrava mais do que compensar a quebra registada em Angola (menos 15% para 5,3 barris), onde os campos em operação estavam em declínio, o que a Galp esperava inverter com a entrada prevista de duas unidades de produção flutuantes no projeto Kaombo.

Os dados preliminares do segundo trimestre deste ano mostram um crescimento em Angola de 8,7 mil barris/dia (1.º trimestre) para 12,1 mil barris por dia, um aumento de 40%.