O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou este sábado sob aviso amarelo sete distritos devido à previsão de tempo quente.

O aviso do IPMA abrange os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre, vigorando entre as 10:00 de domingo e as 21:00 de segunda-feira.

Para este período, o IPMA prevê “persistência de valores elevados de temperatura máxima”.

O aviso amarelo, o terceiro de uma escala de quatro, revela situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Segundo o IPMA, este fim de semana vai ser marcado por temperaturas mais amenas no litoral em oposição ao interior onde os termómetros podem chegar aos 37 graus em Castelo Branco e aos 36 em Évora e Beja.

De acordo com a meteorologista do IPMA Paula Leitão, a partir de segunda-feira as temperaturas começam a subir, mas também vai haver alguma instabilidade com possibilidade de aguaceiros e trovoadas nas regiões do interior.

“Com a subida de temperatura na próxima semana, especialmente nas regiões do interior, o risco de incêndio vai agravar-se durante a semana”, disse.

Entretanto, também hoje, o IPMA anunciou que na próxima semana está previsto num novo período de calor na Europa, incluindo Portugal, onde as temperaturas das regiões do interior poderão atingir 40 graus ou valores próximos.

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“Durante próxima semana, Portugal, Espanha, França e, progressivamente, os países da Europa central e do Norte irão registar valores muito elevados de temperatura”, informa o IPMA num comunicado válido até à tarde de quarta-feira.

Na sequência das condições meteorológicas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) divulgou na quinta-feira um aviso de aumento do risco de incêndios.

“De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se (…) uma subida gradual da temperatura máxima e a diminuição da humidade relativa”, refere a ANEPC em comunicado, explicando que as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de incêndios.

A ANEPC recorda que para os locais onde o índice de risco temporal de incêndio seja muito elevado ou máximo, não é permitida “a queima de matos cortados e amontoados, o uso de fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, exceto se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, o lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes ou o fumigar ou desinfetar apiários, exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas”.

No documento, a ANEPC recomenda a “adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural”.