O PCP congratulou-se nesta quinta-feira por ser o partido com o maior número de iniciativas legislativas no parlamento, à média de uma a cada dois dias, nos últimos quatro anos, num balanço do trabalho ao longo desta XIII Legislatura.

Segundo o grupo parlamentar comunista, no total foram 831 iniciativas (306 projetos de lei, 67 apreciações parlamentares e 458 projetos de resolução) em 1.371 dias, ou seja, nos últimos três anos, nove meses e dois dias, além de “mais de 1.400 audiências na Assembleia da República”, “cerca de 1.350 reunião e visitas” dos 15 deputados eleitos, 48 audições públicas, 3.479 perguntas e requerimentos entregues, cinco interpelações ao Governo e “mais de 150 propostas aprovadas nos processos de votação dos quatro Orçamentos do Estado”.

Durante a legislatura, a bancada do PCP liderou a tabela da quantidade de iniciativas legislativas (projetos de lei e apreciações parlamentares), batendo todos os restantes partidos (PSD, PS, BE, CDS-PP, PEV e PAN), à exceção do item de projetos de resolução, no qual os comunistas (458) são ultrapassados pelo BE (513).

“Há opções, critérios, posturas de trabalho e intervenção políticos de que nós não abdicamos e que, eventualmente, possam tornar menos mediático os nossos trabalho e intervenção, mas que lhe dão mais solidez e segurança. Julgo que é motivo de orgulho o PCP poder dizer que foi, provavelmente, o único grupo parlamentar que, fazendo anúncios de medidas que estavam decididas para serem concretizadas, nunca foi desmentido. Viu todos os anúncios e declarações públicas que fez relativamente a avanços conquistados a serem concretizados e não fomos desmentidos”, disse o líder parlamentar comunista, João Oliveira.

Em conferência de imprensa, no parlamento, o deputado do PCP sublinhou o “trabalho de seriedade, frontalidade e empenho na discussão política” por parte do seu partido.

João Oliveira reiterou o apelo ao voto nas eleições legislativas de 06 de outubro, a fim de reforçar a posição da Coligação Democrática Unitária (PCP/”Verdes”), e a consequente relação de forças no parlamento com as outras forças políticas, manifestando ainda o desejo de impedir uma maioria absoluta de um só partido por considerar que seria negativo para os direitos e rendimentos “dos trabalhadores e do povo”.

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