Dirigentes, ativistas políticos e delegados de movimentos sociais e partidos de esquerda do continente americano, da Ásia, África e Europa participaram, na quinta-feira, na abertura do 25.º Foro de São Paulo, em Caracas.

Sob o lema “Pela paz, a soberania e a prosperidade dos povos” o evento reúne mais de 1.100 participantes, entre eles 436 delegados de movimentos sociais internacionais e, segundo a organização, mobilizará mais de 2.000 pessoas em atividades complementares.

Até domingo, vão ser realizados debates e reflexões sobre o avanço do neoliberalismo e do imperialismo, na América do Sul e noutros continentes, assim como as consequências que terá no aumento da pobreza e de alegadas ameaças à democracia e à paz.

Na agenda está a luta pela paz na Colômbia e o apoio ao diálogo na Nicarágua. Também o processo de diálogo entre os setores políticos venezuelanos, as sanções e pressões dos EUA contra a Venezuela, a Nicarágua e Cuba.

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Segundo Roy Daza, do Partido Socialista Unido da Venezuela, vão ser também analisadas “as ameaças de invasão militar que o Governo norte-americano mantém sobre o país (Venezuela)”.

Entretanto, na Venezuela, alguns analistas insistem que o encontro em Caracas procura respaldar o Governo do Presidente Nicolás Maduro, numa altura que o país atravessa uma crise política, económica e social.

No Foro participam mais de 120 organizações de esquerda.