As baterias de iões de lítio têm de evoluir rapidamente. Não só para armazenarem mais energia, aumentando a autonomia, como para deixarem de apresentar a tendência para serem acometidas por princípios de incêndio que, para cúmulo, são complicados de combater. Não que este defeito torne os veículos eléctricos mais perigosos do que os seus concorrentes a gasolina mas, ainda assim, será algo com que deixaremos de ter de lidar assim que aparecerem as baterias sólidas.

Vem isto a propósito do que aconteceu no Canadá, onde um proprietário de um Kauai Electric, com apenas quatro meses, estacionou o seu veículo na garagem quando chegou a casa. Menos mal que a garagem era ao lado da casa e não por baixo, pois dessa forma os danos seriam bem mais problemáticos.

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Piero Cosentino adquiriu o seu Hyundai eléctrico em Março e, a 26 de Julho, estacionou-a na garagem lá de casa, enquanto se preparava para almoçar. O repasto foi interrompido por uma explosão que levou parte do tecto da garagem e atirou a porta para o outro lado da rua, com o incêndio que se seguiu a devorar todo o conteúdo, a começar pelo Hyundai a bateria.

Enquanto os bombeiros não chegavam, Cosentino tentar debelar as chamas com a mangueira do jardim, com sucesso reduzido. Cerca de 30 bombeiros colocaram fim ao incêndio, tendo a chefe da corporação de Montreal, Louise Desrosiers, declarado que não vislumbra outra causa para o sinistro que não o veículo eléctrico, que estaria a carregar quando se deu a explosão. Resta agora aguardar pelos resultados da investigação.

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