A Opel tem um novo Corsa, a Peugeot um novo 208 e a Renault um novo Clio. De repente, o segmento dos utilitários – o mais procurado entre nós – recebe quase em simultâneo três novas gerações, pelo que os consumidores tenderão não só a ter em linha de conta o factor “novidade”, mas igualmente o preço.

A Renault, que tem no Clio o modelo mais vendido do segmento na Europa (uma unidade a cada 60 segundos, segundo a marca) e “o automóvel preferido dos portugueses há seis anos consecutivos”, está apostada em não quebrar este ciclo. Tanto mais que, mesmo depois de anunciada uma nova geração, a anterior (a quarta) continuou a ser líder de vendas no nosso país, no primeiro semestre de 2019. A quinta geração chegará os concessionários portugueses na segunda quinzena de Setembro, sendo proposta por valores que arrancam nos 17.790€, para uma versão com 100 cv a gasolina. “Ou seja, os competitivos preços de sempre, para um Clio totalmente novo, que não herda um único componente da geração anterior”, realça a Renault.

O novo Clio é uma (grande) caixinha de surpresas

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Disponibilizando nove combinações motor/caixa de velocidades, o Clio apresenta-se com dois blocos a gasolina e outros tantos diesel, com potências entre os 85 e os 130 cv. Lá mais para a frente, a partir de 2020, a gama é reforçada com a chegada da versão E-Tech, o primeiro conjunto motopropulsor híbrido no Grupo Renault, que promete baixar os consumos em até 40%, graças à sua capacidade de circular 80% do tempo (em cidade) apenas em modo eléctrico.

O que a Renault anda a magicar para o Clio E-Tech?

A gasolina, a oferta arranca com o 1.0 TCe (um três cilindros turbocomprimido), com 100 cv e 160 Nm de binário às 2.750 rpm. Com mais 10 cv de potência e 20 Nm relativamente ao TCe 90 que substitui, esta nova motorização implica desembolsar cerca de mais 1.900€, prometendo em troca reduzir o consumo e as emissões de CO2 – 5,2 l/100 km em ciclo misto e com caixa manual de cinco velocidades. Mas este novo motor resultante das sinergias da Aliança também poderá ser acoplado a uma transmissão automática X-TRONIC, da mesma forma que será proposto numa versão bi-fuel a GPL. Além do TCe 100, no lançamento do novo Clio, o utilitário francês poderá recorrer ao mais potente TCe 130 FAP, já conhecido dos Captur, Mégane, Scénic e Kadjar. Com 130 cv e 240 Nm, esta alternativa está exclusivamente associada à caixa automática EDC de sete velocidades (com patilhas no volante), que dá o seu contributo para anunciar consumos entre os 5,7 e os 5,8 l/100 km em ciclo misto.

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A gasóleo, as opções dividem-se entre as versões de 85 cv/220 Nm ou 115 cv/260 Nm do 1.5 Blue dCi, acoplado a uma caixa manual de seis relações.

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