Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau cancelaram nesta sexta-feira todos os sinais de tempestade tropical, devido ao afastamento do ciclone Wipha, que causou seis feridos na passagem pelo território.

Todos os sinais foram retirados às 12h (05h em Lisboa), numa altura em que o Wipha se localizava a cerca de 470 quilómetros a sudoeste de Macau, afastando-se gradualmente da região, à velocidade de cinco quilómetros por hora.

As autoridades já tinham descido para 1 o nível de alerta de tempestade tropical durante a madrugada. A escala é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, os quais são hasteados tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

Apesar de o vento estar a enfraquecer, o aviso de ‘storm surge’ (maré de tempestade) “azul” continua em vigor, advertiram os SMG.

“Sob a influência de banda da chuva externa do ‘Wipha’ na região continuam a ocorrer aguaceiros e trovoadas”, acrescentaram.

O ciclone tropical Wipha obrigou as autoridades a hastearem, na quarta-feira, o primeiro sinal 8 do ano, obrigando serviços públicos e transportes a parar.

Durante quase 12 horas, estiverem encerradas as pontes que ligam a península de Macau à ilha da Taipa.

O aeroporto internacional de Macau foi também afetado: 118 voos foram cancelados, outros adiados, e mais de mil pessoas ficaram retidas nas instalações.

Em 23 de agosto de 2017, o tufão Hato, o pior em 53 anos a atingir Macau, causou dez mortos e mais de 240 feridos, provocando graves inundações na zona do Porto Interior.

Em meados de setembro de 2018, o tufão Mangkhut causou 40 feridos e prejuízos avaliados em 1,74 mil milhões de patacas (192 milhões de euros) em Macau, onde o sinal máximo de tempestade tropical esteve, na altura, içado várias horas.

A época de tufões arrancou em junho e deve prolongar-se até outubro.

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