Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete. No Gabão, na China, no Canadá, na Áustria, de novo na China (tudo menos em França, que desde 2008 não acolhe uma Supertaça). As últimas épocas do PSG podem ter corrido melhor ou pior – mas longe de serem perfeitas, tendo em conta os constantes falhanços em termos europeus – mas começam sempre da mesma forma, com o triunfo no Trophée des Champions. Este sábado, frente ao Rennes, não foi exceção (2-1). E com isso os parisienses bateram o recorde do Lyon com sete vitórias consecutivas na prova. Mas é de quem não jogou que mais se continua a falar.

Apesar de ter saído ao intervalo em vantagem com golo de Adrien Hunou (13′), o conjunto de Thomas Tuchel conseguiu dar a volta no segundo tempo com o inevitável Kylian Mbappé a concluir da melhor forma uma jogada com assistência do estreante Sarabia (57′) e Di María a saltar do banco para decidir a final de livre direto (73′). Vitória justa, que pecou apenas por escassa face às oportunidades desperdiçadas pelo PSG, contas arrumadas, foco em… Neymar.

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O brasileiro, que no último treino voltou a apresentar problemas físicos no tornozelo direito, esteve num Shenzhen Universiade Sports Centre muito longe de encher (a assistência baixou de 41.237 para 22.045 espetadores) e foi notícia ainda nas bancadas pela forma como passou ao lado dos festejos no golo de Di María, ao contrário dos outros elementos do PSG à volta.

Depois, houve a “rábula da foto”: Marco Verratti, médio italiano do conjunto francês, puxou o brasileiro para a festa e para a imagem dos vencedores da Supertaça mas um gesto de Kylian Mbappé aumentou a conversa à volta do número 10, com alguns meios a considerarem que o avançado francês quis retirar numa primeira fase Neymar da imagem dos vencedores.

O PSG passou ao lado da polémica e colocou mesmo a foto de Mbappé, Neymar e Verratti a rir nas suas redes sociais mas a situação do brasileiro contratado ao Barcelona por 222 milhões de euros em 2017 continuar por resolver, com as abordagens dos catalães para recuperarem o avançado a estarem ainda demasiado longes de um possível acordo. Os parisienses estarão também a tentar chegar a acordo com o jogador para permanecer mais um ano e depois ver a saída “facilitada” no verão de 2020.