O modelo mais importante da Volkswagen vai ser renovado por completo este ano, estando a estreia agendada para Outubro. Mas apesar de recorrer exclusivamente a motores a gasolina e a gasóleo, mesmo nas versões híbridas plug-in, o maior problema da 8ª geração do Golf são os eléctricos. Mais especificamente, o eléctrico ID.3.

A próxima geração do best-seller alemão, que é desde há muito o modelo mais vendido da Europa, mantém as linhas gerais do Golf, com formato hachtback, traseira curta e um volumoso pilar traseiro. A frente é onde surgem as maiores diferenças, com uma grelha fina e faróis rasgados, o que o torna mais aerodinâmico.

A VW tem sempre grandes dificuldades em mexer no Golf, tal a sua importância na facturação da marca e, até, do próprio grupo. E esta dificuldade em mexer num modelo de sucesso nem é específica do construtor alemão, pois já a Renault, quando necessitou de reformular o Clio (o segundo modelo mais vendido na Europa, depois do Golf), fê-lo igualmente com o máximo cuidado, mexendo mas apenas o mínimo.

O novo Golf foi apanhado a ser filmado e fotografado com nítidos objectivos comerciais (com as fotos a surgirem nas redes sociais), completamente desprovido de qualquer tipo de camuflagem e pronto a iniciar as vendas. Porém, vai ter de esperar um pouco mais e o motivo tem a ver com a prioridade que a VW deu aos eléctricos, nomeadamente o ID.3. Para deixar o primeiro dos ID brilhar e ser ele a estrela da companhia, a Volkswagen decidiu que o Salão de Frankfurt, em Setembro, será o local de estreia para o ID.3. E para não fazer concorrência ao eléctrico, o novo Golf será atrasado mais um mês, sendo apresentado apenas em Outubro.

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