A polícia de Galveston, no estado norte-americano de Texas, pediu desculpas depois de dois membros das autoridades terem sido fotografados a levar um homem negro nas ruas da cidade de uma forma controversa: enquanto os polícias seguiam a cavalo, o detido ia a pé e era levado por uma corda presa às algemas.

“Compreendemos a perceção negativa desta ação e acreditamos que o mais apropriado é interromper o uso desta técnica”, escreveu o Departamento Policial de Galveston nas redes sociais na segunda-feira à noite, depois de as fotografias (e até vídeos) do sucedido terem circulado nas redes sociais com comentários críticos à atuação das autoridades e referências a racismo.

So not only did they walk him down with a leash like a wild animal, they ALSO HAD A BAG OVER HIS HEAD but removed it….. NOW THIS IS RACIST!! CHANGE MY MIND!!**UPDATE** It appears to be some kind of mask or PPE. Read through the comments and draw your own conclusions.Cammarae Peron is the OP for any future inquires of this video by News personnel, thanks!

Posted by Haleigh Ashworth on Tuesday, August 6, 2019

Segundo a Vice, o detido é Donald Neely, de 43 anos, acusado de invasão de propriedade privada. Em vez de esperarem por um transporte policial, as autoridades optaram por levar o detido pelas ruas da cidade, percorrendo oito quarteirões na forma já descrita.

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O departamento policial daquela cidade referiu que os dois oficiais não tiveram “intenções maliciosas” e negou que tivessem prendido as mãos do detido com uma corda como inicialmente especulado. Não é claro, no entanto, se os dois homens vão enfrentar alguma ação disciplinar.

We became aware Monday afternoon of a post circulating about a Saturday arrest involving two mounted patrol officers and…

Posted by Galveston Police Department on Monday, August 5, 2019

As autoridades explicaram ainda que este método de transporte não é incomum quando em causa estão ações de controle da multidão, no entanto, asseguraram que ambos os oficiais não estiveram bem na situação, assegurando que o sucedido não se vai repetir.