A vitória do PSG na Supertaça de França, realizada no passado sábado em território chinês frente ao Rennes (2-1), teve o condão de reforçar um aspeto que nunca perde atualidade desde 2017: jogando ou não, Neymar é sempre a principal notícia. E a “rábula” do brasileiro nesse jogo, do não festejar nas bancadas o golo decisivo de Di María de livre direto ao ser foco principal na altura da entrega das medalhas aos vencedores no relvado, confirmou essa mesma premissa. Nessa fase, falava-se numa conversa que poderia ser capaz de aguentar o avançado mais um ano na equipa; uma semana depois, a realidade voltou a mudar.

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O primeiro sinal chegou na convocatória do alemão Thomas Tuchel para o encontro inaugural na Ligue 1, frente ao Nimes (este domingo, às 20h), com o brasileiro a continuar fora das opções. Mas não ficou por aí: Leonardo, diretor desportivo do PSG que substituiu este verão Antero Henrique, assumiu que a possibilidade de saída começa a ganhar forma.

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“As conversações [por Neymar] estão mais avançadas, veremos o que se passa. Todos necessitamos que se defina o futuro”, disse o responsável dos parisienses num encontro informal com alguns jornalistas. Já Tuchel tinha justificado a ausência do avançado das opções com uma “pequena lesão” que o impediu de trabalhar a 100% com o restante grupo durante a semana.

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No entanto, e ao contrário do que aconteceu em 2017 onde era conhecida a possibilidade de Neymar poder rumar do Barcelona para o PSG pela cláusula de rescisão de 222 milhões e euros, ninguém consegue agora arriscar qual será o destino do número 10 dos franceses: se é verdade que o regresso à Catalunha parecia ser o destino mais do que provável, o que poderia levar à saída de Coutinho e/ou Dembelé, a imprensa espanhola fala agora na possibilidade de haver um “mega negócio” com o Real.

De referir que, caso se confirme a transferência de Neymar para o Barcelona ou para o Real Madrid, deverá ser sempre a segunda maior de sempre, atrás dos 222 milhões pagos pelo PSG em 2017 pelo brasileiro mas provavelmente à frente da contratação de Kylian Mbappé pelos parisienses ao Mónaco, que envolveu 135 milhões mais 45 milhões de variáveis.

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