Conscientes que alguns condutores preferem não andar de um lado para o outro com chaves e comandos à distância, alguns construtores mais sofisticados conceberam sistemas para abrir e fechar o veículo, além de accionar o motor, apenas através de um cartão que se assemelha a um de crédito. Mas, apesar de todo o investimento tecnológico que está por detrás desta evolução, ainda há clientes, como esta condutora, que querem uma solução mais prática.

Amie DD, ou Hackaday, é uma biohacker que gostava de poder abrir e fechar o seu Tesla sem andar à procura, no interior da carteira ou do bolso, do cartão que lhe permite destrancar e trancar o veículo. O que ela queria mesmo era conseguir entrar e sair sem ter de remexer na mala.

É certo que poderia sempre comprar um Renault Clio, que há anos permite abrir aceder ao interior apenas ao aproximar-se do modelo, tendo um cartão (um pouco mais grosso) consigo, tecnologia que hoje é partilhada por praticamente todos os fabricantes. Mas a biohacker acha que todos esses sistemas são pouco seguros e fáceis de piratear pelos seus colegas hackers, pelo que arranjou uma solução para manter as vantagens do cartão da Tesla, mas sem ter de o transportar na mão ou na carteira.

A solução é engenhosa, dolorosa e mete sangue, pelo que não será interessante para muitos utilizadores. Fazendo curta uma longa história, a jovem cheia de recursos pegou no cartão/chave do seu Model 3 e dissolveu-a em acetona para conseguir isolar o emissor de RFID (radio-frequency identification), para depois o inserir no braço, como se tratasse de um daqueles chips que se usam para identificar os cães. A partir desse momento, para ter acesso e controlar o seu Model 3, passou a necessitar apenas de passar o braço junto ao sensor.

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