O Zoe é um dos eléctricos mais vendidos na Europa, sendo igualmente um dos mais acessíveis. Porque a concorrência aperta, a Renault prepara-se para introduzir no mercado a segunda geração, com poucas diferenças por fora, mas muitas por dentro. A começar naquilo que interessa, ou seja, motor, bateria e tecnologia.

Concebido sobre a plataforma anterior, o novo Zoe assume uma linha similar, mas com algumas alterações no capot, pára-choques, grelha e faróis dianteiros, estes últimos a serem sempre LED. No interior surgem novos bancos e um novo tablier, com destaque para o ecrã central, a permitir outra interacção com o condutor.

Novidade igualmente ao nível das baterias, cuja capacidade cresce dos anteriores 41 kWh para uns mais expressivos 52 kWh (apesar de o modelo se denominar Zoe Z.E. 50, da mesma forma que a versão actual é apelidada de Z.E. 40). O novo acumulador garante uma autonomia em WLTP de 394 km, mais 94 km do que a geração anterior, o que lhe confere um consumo médio de 13,2 kWh, ligeiramente inferior aos 13,6 conseguidos pela geração anterior.

Se, em termos de autonomia, o Zoe alinha pelos melhores, sendo mesmo quem vai mais longe no segmento (o Peugeot 208 anuncia 340 km com 50 kW (14,7 kWh/100 km) e o Opel Corsa 330 km com 50 kWh (15,2 kWh/100 km), já a capacidade de recarregar apenas a 50 kW (em DC) pode ser uma limitação para quem faça viagens maiores. Menos mal que aceita carga até 22 kW em AC. Veja aqui o vídeo do canal de YouTube Fully Charged:

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