O governo da Guiné-Bissau apresentou esta sexta-feira o Plano de Consolidação do Registo Eleitoral para as eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, e que prevê consolidar os dados de quase 25 mil eleitores.

Cidadãos foram impedidos de votar nas eleições legislativas devido a falhas técnicas registadas durante o recenseamento eleitoral, que levaram a que o seu nome não constasse nos cadernos eleitorais, apesar de muitos terem cartão de eleitor.

“O governo vai fazer tudo para que as eleições presidenciais sejam livres, justas e transparentes e reconhecidas a nível nacional e internacional como credíveis”, afirmou a ministra da Administração Territorial, Odete Semedo, na apresentação do plano, no Palácio do Governo, em Bissau.

O plano, segundo a ministra, é uma forma de permitir que aqueles cidadãos exerçam o seu direito de cívico e que por “lapso ou erro” foram impedidos de votar.

Um despacho da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau determina que a consolidação dos dados tenha início sábado e decorra até 15 de setembro, bem como a reativação das comissões regionais eleitorais para que possam supervisionar e fiscalizar as correções das omissões verificadas no recenseamento eleitoral feito para as legislativas de 10 de março.

Dados do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), divulgados esta sexta-feira à imprensa, indicam que existem 3.835 eleitores omissos na região de Tombali, 85 na região de Bolama/Bijagós, 2.857 na região de Bafatá, 2.187 na região de Gabu, 7.326 na região de Cacheu, e 1.979 no setor autónomo de Bissau.

A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, estando a segunda volta prevista, em caso de necessidade, para 5 de janeiro de 2020.

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