A PSP decidiu abrir um inquérito para apurar as circunstâncias em que elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) apresentaram baixa médica tendo exigido aos polícias que se apresentem ao médico do Comando Distrital de Setúbal.

“O Diretor Nacional da PSP determinou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias em que as baixas ocorreram, tendo sido, ainda, determinado que os polícias nesta situação se apresentassem ao médico do Comando Distrital de Setúbal para confirmação do estado de doença”, refere um comunicado da PSP esta sexta-feira divulgado.

A direção nacional da PSP reagia assim a um notícia do jornal Público que dava conta de que oito agentes da PSP da divisão do Seixal e de Almada faltaram ao serviço na quinta-feira, sete com baixa médica e ou por assistência à família.

Refere ainda o jornal que esta ausência do trabalho dos agentes poderá estar relacionada com uma sugestão do Movimento Zero, que alegadamente tem incentivado os agentes a apresentarem baixa médica entre 15 e 18 de agosto, com o objetivo de protestar contra as condições de trabalho e os baixos salários dos polícias. O Movimento Zero foi criado através das redes sociais e dele fazem parte agentes da PSP e militares da GNR.

Esta sexta-feira, Luís Farinha decidiu instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias em que as baixas médicas ocorreram e exigiu que polícias se apresentassem ao médico do Comando Distrital de Setúbal para confirmação do estado de doença.

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