O jovem de 19 português que foi baleado na cabeça na madrugada desta sexta-feira no exterior da discoteca Lick, em Vilamoura, morreu, confirmou ao Observador fonte oficial da Polícia Judiciária (PJ) de Faro.

O rapaz fora transportado em estado crítico para o Hospital de Faro, confirmou o Comando Distrital de Operações (CDOS) de Faro. A mesma fonte adiantou que o incidente ocorreu às 3h49.

Ao que o Observador conseguiu apurar, o jovem estava a colocar pulseiras de acesso aos clientes à porta da discoteca. Naquele local, o atirador foi impedido de entrar no estabelecimento. Foi então que sacou da arma e disparou, com o intuito de atingir a segurança. A bala acabou por atingir o jovem.

O atirador pôs-se em fuga numa mota e ainda não foi localizado. “O alegado autor do disparo pôs-se em fuga num motociclo que, entretanto, já foi recuperado pelas autoridades. Contudo, até ao momento ainda não encontrado”, disse a GNR à agência Lusa, cerca das 08h00.

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No local estiveram 14 operacionais, seis viaturas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), GNR e ainda Cruz Vermelha.

Fernando Pacheco, gerente da Lick, lamentou, numa nota enviada à Lusa, os acontecimentos ocorridos no exterior do espaço e que “culminaram na morte de um colaborador”: “O Lick encontra-se atualmente a prestar o apoio à família, tendo já prestado todo o apoio às autoridades competentes para que o(s) responsável(is) por estes atos seja(m) levado(s) à justiça o quanto antes”.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária de Faro.

Ouça aqui Rogério Alves, presidente da Associação de Empresas de Segurança, a falar sobre a segurança nas discotecas na Rádio Observador.

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