A energética portuguesa Galp vai aumentar a capacidade de armazenamento de combustíveis em Moçambique com um investimento de 138,7 milhões de dólares (cerca de 125 milhões de euros) em novos parques logísticos, anunciou esta terça-feira a empresa.

A Galp está a construir bases para receção, armazenagem e expedição de combustíveis líquidos e de gás na cidade da Beira, centro do país, e na Matola, subúrbios de Maputo, prevendo-se que estejam a funcionar no próximo ano, referiu Paulo Varela, presidente da empresa em Moçambique.

Os dados foram avançados durante uma visita do ministro adjunto e da Economia português, Pedro Siza Vieira, ao terminal logístico da Matola.

“O terminal logístico em construção na Matola irá contribuir para potenciar a utilização de infraestruturas portuárias e ferroviárias, em benefício do país”, explicou Paulo Varela.

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A nova base “traz maior segurança e fiabilidade no abastecimento de GPL [gás de garrafa], duplicando a capacidade de receção e armazenagem na zona sul”, passando para seis mil toneladas.

As novas bases logísticas vão ainda criar condições para abastecer também países vizinhos, alargando a área de influência da Galp na África austral.

Com os investimentos em curso, a empresa passará a contar com quatro parques logísticos em Moçambique, país onde tem 62 postos de combustível, 120 postos de trabalho diretos e cerca de 2.000 indiretos, prevendo-se que em 2020 aumentem para 150 e 2.500, respetivamente.

No ano de 2017, o volume de negócios da Galp em Moçambique na área de distribuição de combustíveis representou 128 milhões de euros, tendo em 2018 aumentado para os 163 milhões de euros.