A confiança dos consumidores manteve em agosto a subida iniciada em abril, após ter diminuído nos cinco meses anteriores, e o clima económico estabilizou, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de estatística (INE).

Segundo o INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores (que melhorou de -8,0 pontos em julho para -7,6 pontos em agosto) “resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à situação económica do país e à realização de compras importantes, opiniões sobre a situação financeira do agregado familiar e expectativas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar”.

Já o clima económico estabilizou em 2,3 pontos em agosto (o mesmo nível registado em julho), “após ter diminuído ligeiramente no mês anterior” (em julho face a junho), indica o INE.

Em agosto, os indicadores de confiança diminuíram no Comércio e nos Serviços, tendo aumentado na Indústria Transformadora e na Construção e Obras Públicas.

O indicador de confiança dos consumidores resulta da média das respostas a um conjunto de quatro perguntas que o INE faz a uma amostra de agregados familiares, nomeadamente sobre qual a situação financeira do respetivo lar (agregado familiar), nos últimos 12 meses, qual a situação financeira do lar (agregado familiar), nos próximos 12 meses, qual a situação económica geral do país, nos próximos 12 meses, e se o agregado espera gastar mais ou menos dinheiro em compras importantes (como mobiliário, eletrodomésticos, computadores ou outros bens duradouros), nos próximos 12 meses.

Os inquiridos devem responder entre cinco níveis de resposta. À primeira pergunta as respostas possíveis são: melhorou muito, melhorou um pouco, manteve-se, piorou um pouco, piorou muito ou não sabe. Para as duas perguntas seguintes as respostas possíveis são: melhorar muito, melhorar um pouco, manter-se, piorar um pouco, piorar muito ou não sabe. Para a última questão, se espera gastar mais ou menos dinheiro em compras importantes, as respostas possíveis são muito mais, um pouco mais, o mesmo, um pouco menos, muito menos ou não sabe.

São inquiridos mensalmente 2.760 agregados familiares, de acordo com o documento metodológico do inquérito qualitativo de conjuntura aos consumidores do INE. A taxa de resposta em agosto foi de 72,7% e a taxa de resposta média dos últimos 12 meses foi de 71,9%.

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