A compra de automóvel é, tradicionalmente, a segunda mais importante realizada por qualquer adulto, depois da casa. Pago a pronto ou a crédito, é um investimento que demora a ser “digerido” pelo orçamento familiar durante alguns anos. Daí que seja alvo de grande ponderação e análise, em nada similar ao que acontece quando compramos uma garrafa de água ou uma embalagem de pistachos numa máquina de venda automática, daquelas que nos dá o produto escolhido depois de inserirmos umas moedas.

Mas os tempos mudam e os hábitos também. Como a ausência de vendedores e de concessionário físico permite oferecer grandes descontos aos clientes que adoptam esta forma de comprar, as máquinas automáticas de venda passaram a propor também automóveis, como se fossem chocolates. Primeiro foi a Alibaba, na China, a que se juntou recentemente a Carvana, nos EUA, com a moda a entrar na Europa através do Reino Unido.

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O sistema criado em Inglaterra pela Auto Trader, com recurso a seis engenheiros ao longo de um período de três meses, permite pagamentos no local – não com moedas, pois demoraria uma eternidade, já para não falar do peso –, através do telemóvel ou de um cartão. Isto garante que o cliente leva o carro no momento, uma vez que o veículo está pronto a rodar, assim que a automatic vending machine se abrir.

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Parte do interesse gerado por esta solução, que assim salta das garrafas de água de 1€ para os automóveis de vários milhares de euros, é o preço. O primeiro veículo promovido pela solução britânica foi o Renault Zoe, a versão actual, que está em vias de ser substituída, que os ingleses podem adquirir por 16.000 libras, cerca de 17.640€. Uma proposta imbatível, tanto mais que nos concessionários oficiais da Renault no Reino Único é proposto por 21.000 libras (23.160€), ou seja, aproximadamente menos 5.500€.