Só este ano, 1237 queixas de baratas e ratazanas em Lisboa já chegaram à Câmara Municipal de Lisboa (CML). As pragas têm sido comuns na cidade, durante o verão.

Segundo números divulgados pelo jornal Expresso, o número de queixas disparou em maio de 2017, 2018 e 2019. Este ano, os registos passaram de 60, em abril, para 205, no mês seguinte. No final de 2017, contabilizavam-se 2283 queixas, um número que supera as 2000 registadas no ano passado.

A Câmara Municipal de Lisboa garantiu que está a “atuar em conformidade” e que conhece as zonas mais propícias ao aparecimento das pragas. Ao mesmo jornal, explica que a sua origem pode ser variada: “Pode ser dos coletores da rede de esgotos, zonas ribeirinhas, espaços públicos e privados da cidade”. A autarquia assinala, ainda assim, que se verifica um “decréscimo” do número de queixas, fruto do “esforço de controlo de pragas desenvolvido pelos serviços municipais” que são desenvolvidas “de forma regular e previamente calendarizada”.

Na última semana, foi realizada uma desbaratização a mando a Câmara, o que motivou a saída de baratas de esgotos “numa tentativa de fuga”. “Antecipando, as Juntas de Freguesia, que têm como competência a varredura das ruas, foram avisadas para procederem depois à limpeza das zonas intervencionadas”, garantiu.

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