Assunção Cristas admitiu a possibilidade de o seu partido ser a “chave” para a governação na Madeira, caso os resultados das eleições legislativas nesta região autónoma no próximo dia 22 de setembro não se traduzam numa maioria absoluta do PSD.

“A receita que funcionou para o continente em 2015, pode acontecer agora na Madeira em 2019”, disse a líder do CDS em entrevista à Lusa, considerando que o CDS/Madeira “durante estes [últimos] quatro anos fez um trabalho muito intenso de oposição construtiva, tem muitas propostas e, de facto, pode ser uma chave da governação para o próximo governo regional”.

Segundo Assunção Cristas, que se mantém expectante em relação ao assunto, a preocupação do CDS/Madeira, cuja autonomia quer salvaguarda, o trabalho do partido tem sido muito de explicação das suas propostas, “pedindo força para que elas possam ser aplicadas de forma mais consistente”.

Nas regionais da Madeira, o PSD, que lidera o governo regional com maioria absoluta, e o CDS apresentam-se, em separado, às eleições.

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