O calor vai fazer-se sentir esta terça-feira em todo o território de Portugal continental, com as temperaturas a subir e as máximas mais baixas a rondar os 30 graus. Santarém é o distrito mais quente, onde os termómetros vão chegar aos 39 graus. Aveiro e Guarda surgem no extremo oposto, com 30 graus. Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, este poderá ser o dia mais quente da semana.

Ao tempo quente junta-se o sol e o céu limpo, com previsões de vento fraco a moderado do quadrante leste, rodando para o quadrante norte a partir da tarde, e sendo por vezes forte nas terras altas até meio da manhã e a partir do final da tarde. Ainda assim, o tempo continua a convidar a banhos, com Faro a esperar 31 graus, Lisboa 36 e o Porto 32.

Registo de aguaceiros só mesmo no Funchal e em Santa Cruz das Flores. Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, as máximas vão rondar os 25 graus.

O bom tempo vai continuar pelo menos até ao final da semana. Por causa do tempo quente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou sob aviso amarelo os distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora e Beja até às 20h00 de quarta-feira.

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O aviso amarelo, o terceiro de uma escala de quatro, revela situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

30 concelhos de Portugal continental em risco de incêndio

Mais de 30 concelhos dos distritos de Faro, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Coimbra e Viseu apresentam esta segunda-feira risco máximo de incêndio, segundo o IPMA.

O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

O risco de incêndio vai, segundo o instituto, continuar muito elevado nos próximos dias devido à previsão de temperaturas máximas acima dos 30 graus Celsius em várias regiões do continente.

Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.