As autoridades norte-americanas detiveram na manhã desta quarta-feira um homem que esteve ligado à morte do rapper Mac Miller. De acordo com a Procuradoria Geral dos Estados Unidos, Cameron James Pettit, de 28 anos, deu a Mac Miller “comprimidos contrafeitos de oxicodona que continham fentanil, cocaína e xanax” no dia 5 de setembro de 2018 — há quase precisamente um ano atrás. O músico morreu dois dias depois, com uma mistura de, precisamente, cocaína, fentanil — um opióide 50 vezes mais potente que a heroína — e álcool. 

Pettit, residente em Hollywood Hills, foi detido pela polícia de Los Angeles e está acusado de distribuição de substância controlada. Ainda segundo a acusação, Pettit terá enviado uma mensagem a um amigo horas depois de a notícia da morte do rapper de 26 anos ter sido divulgada, onde escreveu: “Provavelmente vou morrer na prisão”. 

Uma outra pessoa terá vendido droga a Mac Miller antes da sua morte, mas os investigadores acreditam que o músico morreu ao consumir a substância fornecida por Pettit.

Cameron James Pettit já terá sido ouvido no tribunal de Los Angeles na tarde desta quarta-feira. Se for condenado, o homem pode receber uma pena de prisão de até 20 anos. 

Malcolm James McCormick, nome verdadeiro do músico, nasceu a 19 de janeiro de 1992 em Pittsburgh, no estado norte-americano da Pensilvânia. O  último álbum, Swimming, tinha sido lançado um mês antes da sua morte. Terá sido encontrado já sem vida por um amigo na sua casa, em San Fernando Valley, Los Angeles.

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Os problemas de abuso de substâncias de Mac Miller eram conhecidos e o músico abordava os mesmos nas suas músicas. Ariana Grande, ex-namorada do rapper, disse na altura que os problemas com o consumo de substâncias de Mac Miller foram uma das razões para o fim da relação.

Morreu o rapper Mac Miller, aos 26 anos