A queda de um helicóptero de combate aos fogos na Pampilhosa da Serra quando deslocava provocou um ferido ligeiro, elemento do GIPS. O helicóptero já foi substituído.

O helicóptero, que iria ajudar no combate ao incêndio na zona de Proença-a-Nova, caiu durante a descolagem da pista no Centro de Meios Aéreos. A bordo seguiam 5 elementos do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) e o piloto, que não apresenta ferimentos.

O alerta foi dado às 10h50. Segundo a página da Proteção Civil, para o local foram mobilizados 17 operacionais e sete viaturas.

A Proteção Civil vai abrir um inquérito para apurar as causas da queda do helicóptero do dispositivo especial de combate a incêndios.

Questionado sobre o acidente, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, adiantou que o aparelho, no qual seguia a equipa de proteção e socorro da GNR, registou “problemas técnicos” ao levantar voo.

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“Não há feridos com gravidade. Há apenas um militar que está em avaliação clínica para se apurar se tem entorse ou fratura“, precisou o ministro aos jornalistas, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, concelho de Oeiras (distrito de Lisboa).

Eduardo Cabrita acrescentou que até ao final da manhã o helicóptero (acidentado) seria “substituído por outro aparelho”, razão pela qual não haverá qualquer baixa de meios no dispositivo aéreo de prevenção aos incêndios florestais.

O acidente vai ser investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

“O helicóptero sofreu danos materiais significativos e já foi substituído por outro meio aéreo da mesma tipologia a operar a partir do CMA da Lousã, enquanto estiverem a ser apuradas as causas do acidente”, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em comunicado, indicando que o helicóptero “pertencente ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais”.

Com este acidente, contabilizam-se pelo menos quatro desastres com helicópteros de combate a incêndios durante este ano, depois de se terem registado situações em Tomar, distrito de Santarém (Castelo do Bode), na barragem do Beliche, no Algarve, e no Sabugal, distrito da Guarda.