O ministro da Administração Interna destacou esta sexta-feira, em Torres Novas, o papel da Polícia de Segurança Pública (PSP) no reconhecimento de Portugal “como um dos países mais seguros e pacíficos do mundo”.

Eduardo Cabrita falava na cerimónia de encerramento do terceiro curso de formação de chefes da PSP, nas instalações da Escola Prática de Polícia (EPP), em Torres Novas, no distrito de Santarém, ação que salientou tê-lo surpreendido, aquando do seu lançamento, por ser apenas a terceira numa década.

O ministro anunciou que o quarto curso, para mais 200 chefes, que se juntarão, em 2020, aos 199 que hoje concluíram a formação, está já em fase de seleção de candidatos, no que representa “o maior reforço desta classe dentro da polícia, desde sempre”.

“É muito importante o investimento em infraestruturas físicas, em viaturas, em armamento, em equipamento de proteção individual ou em instrumentos tecnológicos”, que prossegue no âmbito da Lei de Programação de Investimentos, mas “a aposta no fator humano é o elemento essencial”, declarou.

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Para o ministro, o reconhecimento internacional de Portugal como um país seguro, patente na passagem, de 2014 para 2019, de 18.º para 3.º “país mais seguro do mundo”, na classificação do Global Peace Índex, é motivo de “orgulho para os portugueses, mas é algo que se deve muito ao trabalho dos que servem Portugal na PSP”.

Portugal em 3.º lugar na lista dos países mais seguros

Eduardo Cabrita afirmou ainda que, no âmbito da aposta na formação no seio da PSP, está a decorrer na EPP a formação de 600 novos agentes, “um aumento de 50% relativamente ao curso do ano passado”, no qual foram formados 400 novos agentes.

O ministro referiu ainda a publicação, esta semana, do despacho que autoriza 1.500 novas promoções, permitindo que, em quatro anos, tenham existido “cerca de 4.000 promoções”.

Questionado pelos jornalistas, no final da cerimónia, Eduardo Cabrita escusou-se a comentar o acidente com uma aeronave ocorrido na quinta-feira em Sobrado, no concelho de Valongo, reafirmando o “profundo pesar” pela morte do capitão Noel Ferreira e remetendo para a nota divulgada pelo Ministério da Administração Interna.

Morreu o piloto do helicóptero de combate aos incêndios que caiu em Valongo

A ocorrência deste acidente e o facto de vigorar até domingo Situação de Alerta de nível Vermelho levou Eduardo Cabrita a cancelar a deslocação que tinha prevista para hoje à tarde a Almeirim, onde iria visitar o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém.