O governo venezuelano condenou no domingo os protestos pró-democracia em Hong Kong, dizendo que foram promovidos por interesses estrangeiros, e solidarizou-se com a China e as suas instituições nos esforços para se garantir a tranquilidade pública.

A República Bolivariana da Venezuela expressa o seu mais enérgico repúdio aos factos de violência que durante as últimas semanas se têm gerado na Região Administrativa Especial de Hong Kong, acontecimentos abertamente promovidos por interesses estrangeiros, com o objetivo de lesar a ordem interna, a segurança pública e a integridade territorial da República Popular da China”, explica-se no comunicado.

No documento, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores venezuelano explica-se que a Venezuela registou “eventos análogos induzidos a partir do estrangeiro no seu próprio território, durante os anos 2014 e 2017”, quando se verificaram grandes manifestações de contestação ao regime.

“A Venezuela alerta a comunidade internacional sobre a repetição em Hong Kong de um padrão semelhante, que se executa através da promoção de manifestações violentas e atos de vandalismo que atentam contra a vida, a estabilidade e os bens públicos e privados, pretendendo alterar a paz e as leis da República Popular da China”, afirma-se.

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No documento pode ainda ler-se que o governo venezuelano “se solidariza com o povo chinês e as suas instituições, e apoia os esforços que as autoridades nacionais e locais realizam para manter a tranquilidade pública e a paz, com a certeza de que uma vez mais triunfará a unidade, o patriotismo e a dignidade da grande nação chinesa, contras as ambições imperialistas de ontem e de hoje”.

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