As autoridades de saúde do Quénia começaram esta sexta-feira a administrar doses da única vacina licenciada do mundo contra a malária, em crianças que habitam áreas rurais deste país africano e que enfrentam altas taxas de transmissão.

Com esta medida, o Quénia tornou-se o terceiro país africano a introduzir a vacina depois do Malaui e do Gana. O objetivo é, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), atingir cerca de 360.000 crianças por ano nos três países.

O ministério da saúde queniano considerou na rede social ‘Twitter’ “um marco e um dia histórico” para o país da África Oriental, o momento em que o ministro da Saúde queniano lançou a vacinação no remoto condado de Homa Bay.

A malária é a principal causa de morte em muitos países africanos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a região foi responsável por 92% dos casos e 93% das mortes por malária em 2017.

A doença causada pela picada de um mosquito mata cerca de 435.000 pessoas todos os anos em África, a maioria crianças com menos de 5 anos.

A vacina é a primeira e a única que reduz significativamente a malária em crianças, de acordo com a OMS.

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