A versão híbrida plug-in (PHEV) da edição deste ano do BMW X5 está mais apetecível para quem se preocupa em reduzir os custos e poupar o ambiente. O X5 xDrive45e cruza um motor a gasolina com seis cilindros em linha e três litros de capacidade, com 286 cv, com uma unidade eléctrica com 113 cv. No total, são 394 cv e um binário de 600 Nm, o que lhe permite anunciar uma velocidade máxima de 235 km/h e 0-100 km/h em apenas 5,6 segundos.

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A grande vantagem do BMW X5 PHEV é a sua bateria mais generosa, cuja capacidade total de 24 kWh (e útil 21,6 kWh) deixa antever a possibilidade de realizar bem mais do que 50 km em modo exclusivamente eléctrico, o que é a norma entre os PHEV. De acordo com o construtor, o X5 PHEV é capaz de percorrer sem ter de ligar o motor a gasolina, e logo sem poluir, cerca de 80 km em WLTP, o que lhe deixa uma curta distância até cumprir os primeiros 100 km, os únicos que interessam para efeitos do cálculo de consumo médio, emissões de CO2 e, por tabela, impostos.

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Segundo os dados avançados pelo fabricante, o BMW X5 xDrive45e anuncia um consumo médio entre 2,1 l/100 km, sempre de acordo com o WLTP, a que equivalem a 49 g de CO2, valor sobre o qual incidem as taxas em países como o nosso.

Depois de esgotar a carga da bateria, o X5 PHEV continua a circular, mas agora apenas como um simples híbrido, com a bateria a suavizar o apetite do seis cilindros a gasolina.

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Para quem carregue diariamente a bateria, em casa e depois no escritório, as vantagens são grandes, sobretudo porque o SUV oferece uma bateria muito generosa, o que permite ao motor a gasolina bater mesmo os concorrentes diesel em valores médios. Para quem opta por não explorar a capacidade electrificada deste X5, fica-se pelas vantagens fiscais que se conferem a esta classe de veículos.