O estudo “Global Driving Safety Survey”, desenvolvido pela seguradora Liberty Mutual, divulgado esta segunda-feira, concluiu que a população portuguesa assume ter comportamentos perigosos enquanto conduz.

O excesso de velocidade e a utilização do telemóvel são os principais comportamentos de risco evidenciados: 81% dos portugueses admitem conduzir em excesso de velocidade com frequência e 74% confessam que utilizam o telemóvel durante a condução – as taxas mais elevadas quando comparadas com as respostas dos condutores de outros países abrangidos pelo estudo como Espanha, França, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos.

Entre os comportamentos de risco mais frequentes na condução dos portugueses estão, de acordo com o documento, o excesso de velocidade (32%) e a presença de três ou mais passageiros dentro do carro (58%).

No que se refere às principais distrações durante a condução, os condutores de Portugal (50%) e Espanha (56%) são dos que mais admitem distrair-se com o telemóvel durante a condução em comparação com os franceses (27%), irlandeses (25%) e ingleses (18%).

Os condutores portugueses admitem olhar para mensagens, chamadas e notificações, entre outras práticas arriscadas, durante a condução.

Já no que diz respeito a conduzir acima dos limites de velocidade em situações de atraso os americanos são os que mais o fazem (51%), seguidos dos franceses (44%), portugueses e irlandeses (ambos 42%), ingleses (36%) e espanhóis (33%). Já a acelerar nos sinais amarelos, os portugueses vão à frente (47%), seguidos dos americanos (40%), franceses (36%), irlandeses (35%), e espanhóis e ingleses (ambos 32%). Para os condutores portugueses, o maior motivo desses atrasos é o trânsito inesperado, o que os leva a tomar atitudes de risco.

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