A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), nomeada na quarta-feira, reuniu-se com o ministro das Finanças da Argentina, país ao qual o FMI concedeu no ano passado um empréstimo de 57 mil milhões de dólares.

“Estou ansiosa para trabalhar com as autoridades [argentinas] quando assumir minhas funções no dia 1 de outubro. A Argentina é um membro importante do FMI e queremos que tenha sucesso”, disse a búlgara Kristalina Georgieva, na rede social Twitter, sobre a reunião que teve com Hernán Lacunza.

Afetada por duas crises monetárias em 2018, com uma desvalorização de 50% da sua moeda, a Argentina pediu ao FMI um empréstimo de 57 mil milhões de dólares (cerca de 51,4 mil milhões de euros). Em troca, o país comprometeu-se a adotar medidas de austeridade orçamental e a reequilibrar as suas contas.

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O FMI já entregou 44.000 milhões ao governo argentino liderado por Mauricio Macri e a próxima parcela, de 5.400 milhões, que foi aprovada em julho, deverá ser entregue em meados de setembro. Os primeiros reembolsos estão previstos para 2021.

A búlgara Kristalina Georgieva tornou-se na quarta-feira a segunda mulher a ser nomeada diretora-geral do FMI. Georgieva era a única candidata ao cargo. O seu mandato no FMI terá uma duração de cinco anos e começa em 01 de outubro.

Georgieva sucede no cargo a Christine Lagarde, que deixou a liderança do FMI para ser presidente do Banco Central Europeu (BCE), funções que vai exercer a partir de 01 de novembro.