Os inspetores das pescas terminam esta segunda-feira a greve em defesa da valorização da carreira, mas vão reunir-se, brevemente, para analisar novas formas de luta a pôr em prática a partir de outubro.

Estes profissionais estão em greve ao trabalho extraordinário e em dias de descanso semanal e feriados desde o último trimestre de 2017, concretizada em ciclos de três meses.

“A greve termina na segunda-feira [hoje]. Entretanto, os trabalhadores vão reunir para, após dia 7 [de outubro decidirem], como vão prosseguir a sua luta”, avançou à Lusa o adjunto da direção da Federação nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), Rui Raposo.

De acordo com este responsável sindical, na base do protesto estão fatores como a exigência da “valorização do estatuto remuneratório” e de compensações pela disponibilidade permanente. Os inspetores reclamam ainda a definição de regras relativas a horários de trabalho e uma “compensação digna” pela prestação de serviços a bordo de navios, para efeitos de fiscalização, ou de aeronaves.

Estes trabalhos decorrem “por cerca de um mês e não há uma compensação […] para o risco que decorre do exercício destas funções”, apontou Rui Raposo.

Questionado pela Lusa, o adjunto da direção da FNSTFPS disse que ainda não foi agendada uma data para a reunião dos trabalhadores, na qual vão ser deliberadas novas formas de luta, mas sublinhou que serão conhecidos mais detalhes “brevemente”.

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