Agora com sinal reforçado em Lisboa 98.7 FM No Porto 98.4 FM Mundo / Hong Kong Seguir Presidente chinês promete respeitar autonomia de Hong Kong Xi Jinping prometeu continuar a respeitar o princípio "um país, dois sistemas", que garante à antiga colónia britânica um elevado grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário. Agência Lusa Texto 30 Set 2019, 15:15 i ▲O chefe de Estado chinês falava à margem de uma receção em Pequim, na véspera da celebração dos 70 anos desde a fundação da República Popular da China THOMAS PETER / POOL/EPA ▲O chefe de Estado chinês falava à margem de uma receção em Pequim, na véspera da celebração dos 70 anos desde a fundação da República Popular da China THOMAS PETER / POOL/EPA O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu esta segunda-feira continuar a respeitar a autonomia de Hong Kong, numa altura em que a cidade é palco de protestos pró-democracia, que ameaçam intensificar-se durante a celebração do Dia Nacional da China.O chefe de Estado chinês falava à margem de uma receção em Pequim, na véspera da celebração dos 70 anos desde a fundação da República Popular da China. Xi Jinping prometeu continuar a respeitar o princípio “um país, dois sistemas”, que garante à antiga colónia britânica um elevado um grau de autonomia, a nível executivo, legislativo e judiciário.“Continuaremos a respeitar plena e sinceramente (…) o alto grau de autonomia” do território e “agiremos em estrita conformidade com a Constituição (chinesa) e a Lei Básica” de Hong Kong, afirmou Xi.A polícia de Hong Kong alertou esta segunda-feira que a cidade poderá atravessar uma situação de perigo na terça-feira, já que novos protestos pró-democracia estão a ser planeados para o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China. “Estimamos que a situação amanhã (terça-feira) será muito, muito perigosa”, disse o principal responsável de polícia, John Tse, aos jornalistas.“Os manifestantes radicais estão a aumentar o seu nível de violência. A profundidade e a amplitude da sua violência e os seus planos mostram que estão cada vez mais envolvidos em atos de terrorismo”, acusou Tse.