Portugal, Croácia, Turquia e Espanha reuniram-se esta quarta-feira pela primeira vez para avançar na instalação de supercomputadores em Portugal e Espanha, que fazem questão que funcionem com energias renováveis e tecnologia europeia.

O ministro português da Ciência, Manuel Heitor, disse à agência Lusa que “a primeira reunião do consórcio visou reforçar o plano de intervenção e tentar acelerar a instalação das máquinas — uma em Espanha, outra em Portugal — e reforçar a ideia da supercomputação verde”.

A instalação do segundo supercomputador em Vila Nova de Famalicão, onde já funciona a primeira máquina do género em Portugal, está prevista para o final de 2020.

O primeiro, conhecido como BOB em honra do seu criador, o investigador Robert Peterson, da universidade do Texas, nos EUA, está instalado na freguesia de Riba de Ave em fase de testes e deverá abrir ao público em janeiro do próximo ano.

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Manuel Heitor acrescentou que os membros do consórcio, que se reuniram esta quarta-feira em Espanha, querem aproveitar a parceria no âmbito do European High Performance Computing para “maximizar a produção de tecnologia europeia” em vez de recorrer a compra de tecnologia americana ou chinesa.

O objetivo da parceria é a instalação de um supercomputador em Barcelona e outro no centro de supercomputação avançada do Minho, em Riba de Ave.

Juntar-se-ão à rede de supercomputação europeia com o BOB, já um exemplo da supercomputação verde que pode ser útil para a busca da cura do cancro, identificação precoce de tumores, previsão do clima e alterações climáticas, ondas de calor ou de frio.