“Converso sempre com todos. Todos. De forma educada e civilizada. Por isso mesmo, não posso aceitar este tipo de abordagem, numa cidade de que tanto gosto”, escreveu esta quarta-feira à noite Assunção Cristas depois de, durante a tarde, ter sido agredida por uma mulher numa rua portuense. A mensagem de Cristas foi publicada na respetiva página de Facebook, onde a centrista começa por agradecer as “mensagens de solidariedade, apoio e preocupação” que tem recebido desde que a comunicação social reportou o sucedido.

A tentativa de agressão à líder centrista aconteceu quando Cristas participava na arruada pela Baixa do Porto, quando a comitiva passava a rua Sá da Bandeira. Os momentos foram de tensão quando uma mulher aproximou-se de Cristas, começou por insultá-la para, depois, dar pequenos empurrões com as mãos no peito da líder centrista. Na nota publicada no Facebook, Cristas escreve ainda que “este tipo de situações são inaceitáveis”. “Quem me conhece e acompanha a minha vida política sabe que percorro todo o país e converso com todas as pessoas. Gostem ou não de mim. Apoiem ou não as minhas ideias e as propostas do meu partido”, continua.

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Assunção Cristas faz ainda referência a um membro da Juventude Popular, que também se viu envolvido “neste triste episódio, enquanto participava livremente numa iniciativa do partido”, deixando-lhe “uma palavra de carinho”. A mesma mulher que empurrou Cristas agrediu ainda dois jovens da “jota”, dando-lhes chapadas na cabeça quando eles já iam de costas.

A líder centrista deixa claro que esta quinta-feira volta à ruas para continuar a conversar com as pessoas: “Se alguém pensa, qualquer que seja a motivação, que me pode condicionar com este tipo de ações, desengane-se. Continuarei a defender as ideias em que acredito. Sempre em liberdade”.

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