A Lynk & Co pode vir a tornar-se num caso sério entre os veículos eléctricos e electrificados, uma vez que este construtor chinês pretende dar ênfase a um preço acessível, isto apesar da base para os seus veículos recorrerem à mesma plataforma da Polestar e da Volvo, de qualidade respeitada. A explicação tem a ver com Li Shufu, o empresário chinês que é dono das três marcas, além de 10% da Daimler e 50% da Smart, entre outras.

Depois de atacar o mercado chinês, a Lynk & Co vira-se agora para a Europa, onde decidiu entrar pela Holanda, um dos países mais receptivos aos veículos eléctricos (mas não o líder), e especificamente pela sua cidade mais conhecida, Amesterdão. A curiosidade é a justificação dada pelos responsáveis da marca para esta opção, com Alain Visser, o CEO, a alegar que a decisão se deveu à sua reputação anti-automóvel.

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Visser considera que “Amesterdão é uma cidade da moda, onde os habitantes não morrem de amores por automóveis”. Por isso, o CEO diz acreditar que, se a Link & Co “conseguir aí provar” que tem propostas “convenientes e funcionais nas situações actuais”, a marca ganhará uma experiência que poderá facilitar a sua entrada em mercados receptivos aos veículos eléctricos.

O construtor chinês vai lançar a marca ainda este ano no Reino Unido, mas veículos para entrega só deverão aparecer dentro de um a dois anos. O primeiro veículo a comercializar na Europa será o 01, um SUV compacto que se pode ver nas fotos com motorizações híbridas e híbridas plug-in. Em vez de se concentrar exclusivamente no preço, a Lynk & Co está mais virada para as subscrições, em que os clientes podem utilizar os seus carros mediante um pagamento mensal, durante o período que desejarem, em alternativa à aquisição tradicional.

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