Um cine-concerto de Legendary Tigerman, visitas gratuitas e oficinas para famílias vão marcar três dias de celebrações, entre esta sexta-feira e domingo, pelo 3.º aniversário do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa.

De acordo com o museu, o terceiro aniversário será festejado com um fim de semana alargado de portas abertas, atividades para famílias e quatro novas exposições.

Legendary Tigerman apresenta-se esta sexta-feira, às 19h00, para um cine-concerto e está prevista uma performance de Alice Joana Gonçalves, com Daddy G. para sábado, dia do aniversário do museu, enquanto o jazz à beira-rio encerra o programa de festas.

Durante o fim de semana alargado com entradas gratuitas há oficinas para famílias, visitas às exposições, sessões para públicos invisuais ou baixa visão, e o Arquitetura em Curtas: Festival de Curtas Metragens sobre Arquitetura.

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Além deste programa, serão inauguradas novas exposições, nomeadamente “Anima Vectorias”, da artista Angela Bulloch, que terá uma instalação concebida para a Galeria Oval do MAAT, compreendendo trabalhos em vídeo, com múltiplas projeções, animações 3D, avatares e dispositivos de realidade virtual.

Esta exposição estará patente até 20 de abril de 2020, com curadoria de Inês Grosso e João Ribas.

“Economia de Meios” é outra das exposições, está no âmbito da 5.ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, com o título “A Poética da Razão”.

Nesta mostra é proposta uma tipologia das formas pelas quais a economia de meios se exerceu até agora, e questiona as formas através das quais ela se poderia exercer atualmente, segundo uma descrição do museu.

Com curadoria de Éric Lapierre, ficará patente até 13 de janeiro de 2020. “Ama como a Estrada Começa”, de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, é um trabalho inédito pensado para a Project Room do MAAT, e assume-se como “uma reflexão sobre espaços de controlo e dissidência dos corpos”. Esta mostra – patente até 20 de abril de 2020 – tem curadoria de Inês Grosso.

“Dreamers Never Learn”, de Vasco Barata, transforma o espaço expositivo numa instalação em que os visitantes são imersos num ambiente urbano semiabandonado.

“O espaço será fisicamente ‘ocupado’ e, ao mesmo tempo, mostrará as repercussões de uma cheia e respetivos despojos”, segundo o museu, que acolhe esta exposição até 27 de janeiro de 2020, com curadoria de Carolina Grau.

Inaugurado em 04 de outubro de 2016, o MAAT é um museu de arte contemporânea em Lisboa, que cruza também a arquitetura e a tecnologia, situado na zona de Belém, junto ao rio Tejo, criado pela Fundação EDP.

O museu compreende as instalações da antiga Central Tejo – ex-Museu da Eletricidade.

O novo edifício, desenhado pela arquiteta britânica Amanda Levete, do ateliê AL_A, foi inaugurado a 04 de outubro de 2016, sob a direção do arquiteto Pedro Gadanho, substituído este ano pela italiana curadora e crítica de arte Beatrice Leanza.

O MAAT ocupa uma área de 38 mil metros quadrados e é parte integrante da Fundação EDP, que pertence ao Grupo EDP – Energias de Portugal.