Há dias em que o melhor é mesmo não sair de casa e foi isso que Hugo Lloris terá pensado na passada terça-feira, quando o Bayern foi a Londres aplicar uma histórica goleada por 7-2 frente ao Tottenham. Partindo para a nova temporada como vice-campeão, Mauricio Pochettino tinha até um plantel na teoria mais forte com as saídas de Trippier e Llorente e as entradas de Ndombelé, Ryan Sessegnon e Lo Celso. Ou seja, e também no plano teórico, poderia lutar por outros patamares na Premier League. Na prática, pior era complicado.

Depois de um início irregular, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas no Campeonato, o triunfo frente ao Southampton veio aliviar um pouco o ambiente nos spurs (que entretanto tiveram de desmentir um alegado caso no balneário entre Vertonghen e Eriksen por razões extra futebol) mas acabou por ser uma mera exceção antes da queda com estrondo diante dos germânicos – já depois de uma igualdade na Grécia com o Olympiacos. Mas o pior ainda estava para vir, antes da paragem das seleções: novo desaire com o Brighton e com outras más notícias.

Logo aos três minutos, na sequência de um cruzamento mais largo da esquerda que Hugo Lloris só conseguiu travar para a frente sem evitar o golo inaugural de Neal Maupay, o guarda-redes francês caiu mal para dentro da baliza e fraturou o braço (podendo ainda ter sofrido outro problema na zona das costelas). De acordo com as primeiras informações, o campeão mundial de seleções e vice-campeão europeu de clubes deverá ter uma paragem de pelo menos três meses, abrindo lugar para a titularidade nos próximos compromissos de Gazzaniga.

Com Aaron Connolly a fazer o 2-0 ainda na primeira parte (32′) e a estabelecer o 3-0 final no segundo tempo (65′), o Tottenham sofreu a terceira derrota no Campeonato, mantendo os 11 pontos em 24 possíveis nas primeiras oito jornadas – ou seja, menos de metade. Também nos golos os londrinos continuam o seu caminho irregular, com uma média de quase dois sofridos por jogo em apenas 11 encontros oficiais disputados até ao momento (e apenas 18 marcados), incluindo Premier League, Liga dos Campeões e Taça da Liga.

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