Pelo menos sete pessoas morreram e 17 estão desaparecidas após a passagem do tufão Hagibis pelo Japão, onde decorrem hoje operações de busca e resgate.

Mais de 100 pessoas ficaram feridas na sequência da tempestade, que atingiu o centro e o leste do Japão com chuvas torrenciais e ventos fortes, provocando inundações e deslizamentos de terra, de acordo com a emissora pública NHK.

O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19:00 (13:00 em Lisboa) e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês).

Mais de sete milhões de pessoas foram recomendadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.

Na província de Nagano, as chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, que atravessa a região, arrastando veículos e afetando várias cidades vizinhas. Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afetou uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados.

Fumio Kishida, político do partido governante, afirmou que o Governo fará o máximo possível durante as operações de socorro. Reconheceu também que as redes de energia do Japão precisam de ser fortalecidas, depois de quase 300 mil casas terem ficado sem eletricidade.

O tufão obrigou ao adiamento da qualificação para a corrida de Fórmula 1, em Suzuka, de sábado para hoje, e ao cancelamento de três jogos do mundial de Râguebi.

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