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Hospital Garcia de Orta. Urgência pediátrica já reabriu mas no fim de semana poderá voltar a encerrar

Este artigo tem mais de 4 anos

Depois de mais uma noite encerrada, urgência pediátrica do Garcia de Orta já reabriu. Presidente do CA diz que o problema está resolvido mas só até sexta-feira: "Não há pediatras em Portugal".

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MÁRIO CRUZ/LUSA

MÁRIO CRUZ/LUSA

Pela segunda vez em três noites, as urgências pediátricas do Hospital Garcia de Orta, em Almada, voltaram a estar encerradas esta segunda-feira à noite, por não haver médicos suficientes para garantir as escalas de serviço. Cerca das 9h desta terça-feira o serviço voltou a funcionar, depois de uma reunião matinal que juntou, disse ao Observador fonte do hospital, administração e equipa médica.

O problema está resolvido, disse entretanto aos jornalistas Luís Amaro, presidente do Conselho de Administração do hospital, mas apenas até à próxima sexta-feira: “Por consenso com o serviço ficou assegurado que as escalas de segunda a sexta-feira vão ser asseguradas pelo próprio serviço. Estamos a trabalhar e em conversações com a União das Misericórdias para encontrar soluções para o fim de semana”.

Garantindo que a falta de pediatras que está a afetar o funcionamento das urgências do Garcia de Orta é “estrutural” e comum a todos os restantes hospitais do país — “Não há pediatras em Portugal” —, Luís Amaro explicou que estão em curso negociações com o Ministério da Saúde e com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para que seja viabilizada a contratação de novos médicos. Não disse quantos profissionais serão contratados ou de quantos pediatras mais necessitará o serviço para funcionar, mas avançou que desde 2017 foram 13 os médicos que abandonaram o hospital.

De acordo com a emissão da SIC, durante a noite desta segunda-feira quatro crianças que ali acorreram terão sido encaminhadas para outros hospitais.

Depois de o serviço ter encerrado no sábado à noite, com os doentes a serem desviados para os hospitais, na margem norte do Tejo, de Santa Maria e D. Estefânia, e de o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, ter considerado a situação “uma falência do Ministério da Saúde e do Estado”, a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal juntou-se ao coro de protestos. Durante a última madrugada, publicou um comunicado no Facebook a manifestar uma “profunda preocupação com a falta de médicos que garantam as escalas de Urgência Pediátrica do Hospital Garcia de Orta” e a acusar o governo de António Costa de, nos últimos quatro anos, nada ter feito para resolver o problema da falta de médicos e do desinvestimento na saúde, tendo-se limitado a “uma autêntica panóplia de medidas paliativas e sem efeito”.

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Na passada sexta-feira o Sindicato dos Médicos da Zona Sul já tinha alertado para a possibilidade de encerramento noturno da urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta: “A proposta dos colegas de pediatria é muito clara: têm que deixar de fazer bancos de urgência à noite, porque só sete pediatras é que fazem urgência e, desses sete, só quatro têm menos de 55 anos [e fazem noites]”, disse à agência Lusa o presidente do sindicato, João Proença.

Segundo este responsável sindical, há uma grande carência de pediatras neste hospital de Almada, no distrito de Setúbal, o que faz com que os médicos ao serviço se encontrem “exaustos” por terem que fazer banco de urgência “dia sim, dia não”.

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